O sofrimento constante
na veia gélida
impregna a alma
de dor profunda
as nuvens soltas
no céu profuso
embaçam a vista
de calamidade
sopram no ar
agulhas negras
que ferem fundo
o coração tardio
e no chão escorregadio
escorre a água densa
e escarlate
escurece os pés soltos
que se mantém em pé
ainda
que a sorte
deixe acontecer
o que o futuro
espera
e que os ventos novos
traguem a fumaça preta
e tragam a verdadeira
felicidade.
16 horas e 6 minutos de 16 de outubro de 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário