Pede ao Cristo, pede ao tronco
pede à bola, pede à Lua
Tua face nua e crua
nas paredes de Istambul
Corre tão dependurado
pelo seu imaginário
Foge quieto irritante
não enxerga o horizonte
Olha o porco destroçado
requentado do amanhã
Olhos torpes e fechados
na manhã ensolarada.
9 horas e 27 minutos de 3 de janeiro de 2012.
Vim agradecer sua visita e comentário em meu blog Espaço Poesia. Voltarei com mais tempo para ler um pouco.
ResponderExcluirBom fim de semana.
Abraço.
Eloah
De fato, a imagem do porco é algo inquestionavelmente digno de um quadro de Dali! Ótimo! Coisa desses sonhos malucos que temos de vez em quando... acordados ou não.
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