Na Liberdade encontrei minha prisão
ao lado da delegacia de Polícia Civil
como bala de canhão
martelada na cabeça
falseando sentimentos embebidos de emoção.
Do cano de esgoto do casebre
sai meu paraíso artificial
por trás das costas do mal
encontro descanso
no recôncavo baiano do homem normal.
Anestesia o copo, mas dele não sai mais
fica a lembrança do beijo de um capataz
na fumaça puro corte
do meu gosto mal amado
redescubro a cada dia
que a liberdade não tenho mais.
9 horas e 19 minutos de 15 de outubro de 2014.
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