Gelo petrificado
mítico misterioso
corrompido em seu ralo
por um pano de gozo
perdido paulatinamente pelo pêlo grosso
dum'ameixa em meio aquoso
ludibriantes brilhos do cristal
no hexágono interior
refletindo sobre o refratário dos olhos
mil perdões de dor
entorpecidamente adormecido
escorrido o suor pelo mato seco
remoído o sangue pro chouriço doce
pagos os impostos para a venda d'alma
e o suborno dos alfandegários do céu (ou do inferno)
estava pronto
lá dentro d'água cristalina
estará enterrada
coberto d'ouro-de-tolo e serpentinas
por vinte cinco mil pratas foi comprada!
21 horas e 25 minutos de 25 de novembro de 2012.
Para mim isso não é surrealismo; é uma história codificada, encriptada. Às vezes a vida é tão ou mais surreal do que a imaginação pode conceber.
ResponderExcluirIncrível, você sempre consegue absorver meus textos como ninguém!
ResponderExcluirAbraço meu amigo!