O tempo de um banho dum do charmoso rebanho
ao calar da madrugada, na viela um estranho
ratos podres pelo asfalto procurando uma barganha
na cabeça uma estrada e a boca em desengano
salivada a fumaça na recente carapaça
no passar acelerado, olha o céu não acha graça
pelas janelas fechadas, sob luzes apagadas
foi-se embora como tinta que escorre pelo ralo
daqui a pouco ele volta, o menino acelerado.
Uma e poucos da madrugada de 20 de fevereiro de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário