Do missoshiro
sobrou só calmante de brilho
respingo dum olho d'água
enterrado o nariz amaralino
restinga de estribilho
no mangue do asfalto rachado
coração apertado de raspa do lado
calmaria decalcada de Skol e cigarros
doce queijo eras tu
comendo carne de tatu
respaldada pelo cartão e salário
meu nível econômico desdentado
impossibilitou o relutante sufrágio
tão sonhado no recalque dela
que por entre pernas terá sonhado
diminuto é meu estágio atrasado
para alcançar a liberdade da alma
meu petilho de tomate doce
gramínea do meu mercado d'água
reluta a vender o papo e trocar por sopapo
meu agasalho em tu
e estará deitado...
21 horas e 18 minutos de 9 de maio de 2013.
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