No Mirante de Santana
de cima para baixo
da boca às entranhas
me encontro desverberado.
Vejo os prédios mais altos
sob o sol que atordoa
arrancando meu próprio calço
me desmancho igual broa.
Pão e pedra no prato
do garoto alucinado
e quiçá desmantelado.
Respira fundo e engole
deita e rola
sobre o peso das costas.
Meio-dia e poucos de 3 de agosto de 2013.
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