Pobre Eleonora, era tão bela e tranquila.
A calmaria era certa e a paz reinava,
mas homens de cinza e laranja chegaram para arrancar-lhe tudo o que havia.
Primeiro pisotearam-na sem dó para depois rasgarem teu lindo vestido.
Com uma grande faca perfuraram-na por todo o corpo e extraíram toda a carne
e o sangue em baldes era jogado fora como as fezes podres de um cão.
Agora desfigurada enchem suas veias de concreto
para que num breve tempo esteja reconstruída, alta, formosa e cheia de brilhos e perfume...
mas nada trará de volta a bela menina que antes existia.
10 horas e 4 minutos de 24 de agosto de 2011.