quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Eu sabia, não falei, não falei‏

Entre uma dose e outra contam-se alguns minutos, pra saber que está seguro, pra ter certeza que a noite será longa, destrutiva, contagiante, enlouquecedora... será? Essa coisinha nem faz nada. Era melhor gastar mais e comer outras coisinhas da terra. Mas se prefere o quadradinho, que faz ele agora? Para que isso? Nem sei, nem vou saber, quem sabe, quem saberá? E daí, é assim mesmo. Fumaça escorre até pelo ralo, mas ainda bem que não tem ralo. Punhetinha de verão não. Erosão da própria erupção, rodeando os cavalos marcados pela vida de peão. Segue, segue, vai em frente... não se lamente... Se a bebida acaba e o bolso não se mostra, descansa do jeito que Deus gosta. Se entregue ao descanso quando a noite acaba, por mais que não quisesse que acabasse, ventila essa fumaça.


6 de agosto de 2013.

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