Aquele cara não parava de falar.
Contava suas viagens para Europa, para África e pela América Latina.
Filho da puta!
Não parava de tagarelar o desgraçado.
E o calor dentro do ônibus esquentava o até o cu de quem estava sentado.
O sangue me subiu à cabeça, mas esperei pra ver se cansava. Não parou.
Não teve jeito, prendi o lazarento no chão e com minha faca de incisão estourei teu peito e ranquei-lhe o coração.
Pulsando em minha mão o coração do desgraçado, mesmo assim tua língua continuava se mexendo.
Cortei-lhe a língua.
E não é que o filho da mãe ainda soltava uns barulhos pela goela, e o sorriso não saia da tua cara.
Que podia fazer, esquartejei o homem todo, em pedacinhos mil. O sangue corria pelo corredor do ônibus, as pessoas se enojavam com aquele cheiro, mas eu me sentia tão bem.
Tranquilo, e agora finalmente em silêncio, joguei os pedacinhos na beira da estrada para que os urubus do cerrado se deliciassem.
13 horas e 20 minutos de 13 de setembro de 2011.
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