sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sangrando

O sangue une

e desune

sangrando torto

sangrando estrume

o olho morto

te mete ao cume

sem teu conforto

não há quem fume

no velho porto

ninguém assume

no chão retorto

o semimorto.


21 horas e 48 minutos de 27 de setembro de 2011.

Um comentário:

  1. Este poema me passou uma impressão sinistra mas talvez não devesse passar pois fosse apenas um jogo de palavras do autor, quem sabe. Mas quem dirá o que esses jogos de palavras não trazem do inconsciente? Sim, sinistro. A poesia revela mundos.

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