De que vale o ser, se é o ser sozinho?
Não há sentido na vida singular, mas no mundo de hoje é o que mais se encontra. O viver sozinho não basta ao homem, e por mais que a acomodação cubra-lhe os olhos e faça-o acreditar, ainda assim não basta.
Num mundo sozinho, na realidade interior, não há em quem se apoiar. Não há trocas, não há experimentação. E quando cai a noite, é aí que o coração se fecha em si mesmo; a mente, em sua maioria fácil de enganar, se engana. Dorme profundo como uma criança, mas como uma criança órfã, porque a criança sabe que tem o conforto da mãe.
E ao despertar daquele sono agoniante, se depara novamente com a solidão e vê o mundo lá fora, que de nada tem a ver com o seu mundo. De que vale o ser, se é o ser sozinho?
18 horas e 41 minutos de 12 de fevereiro de 2011.
O Homem será sempre um ser solitário!
ResponderExcluirEsse é o tema do meu último trabalho: uma peça de teatro A SOLIDÃO DOS DEUSES.
Um forte abraço!
Olá! Obrigado pelo comentário elogioso. Fico muito feliz que goste dos meus versinhos.
ResponderExcluirO Seu blog também é excelente!
Um abraço!