sábado, 14 de abril de 2012

Deixa-me o Sol

Pede ao Cristo, pede ao tronco

pede à bola, pede à Lua

Tua face nua e crua

nas paredes de Istambul


Corre tão dependurado

pelo seu imaginário

Foge quieto irritante

não enxerga o horizonte


Olha o porco destroçado

requentado do amanhã

Olhos torpes e fechados

na manhã ensolarada.


9 horas e 27 minutos de 3 de janeiro de 2012.

2 comentários:

  1. Vim agradecer sua visita e comentário em meu blog Espaço Poesia. Voltarei com mais tempo para ler um pouco.
    Bom fim de semana.
    Abraço.
    Eloah

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  2. De fato, a imagem do porco é algo inquestionavelmente digno de um quadro de Dali! Ótimo! Coisa desses sonhos malucos que temos de vez em quando... acordados ou não.

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