O pêlo caiu
na ponte que partiu
no meio do dia
ao meio-dia
baixo a sombra fria
de um manifesto de agonia
onde qualquer alegria
se banha em água fria.
O pêlo crespo
que do braço caiu
sob o sol fez seu rastro
em meio a poeira
o alabastro assombrou
o pêlo que parte.
Qual na terra ficou
bem o rio o deixou
lá no canto da beira
da beirada rasteira
e ali se aterrou.
Fez raízes, fez galhos
tantas flores peludas
e de longe se avistava
qu'ela árvore crespuda.
8 horas e 45 minutos de 17 de abril de 2012.
gostei do seu poema...bem humorado e cinematográfico...
ResponderExcluirPensando bem, as árvores são crespudas e todos os pêlos partem para o santuário dos pêlos.
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