sábado, 7 de setembro de 2013

Por onde eu ando!?

Como se fosse fácil assim... os mesmos lugares, as mesmas telhas e os mesmos pés molhados. Neblina matinal que respirei era poeira doce; o tabaco mastigado. Agora o governador não me deixa nem tragar uma fumacinha limpa naquele velho canto pombalino... não me deixa esfumaçar minhas tristezas. E eu já cansado desta ininterruptamente vida... até os passarinhos se esconderam, parece... Nem mesmo as belas crianças pedindo misérias no farol me alegram.

Deixa escurecer os olhos; deixa fechar a veia. Quando acordar meus braços já estarão acoplados ao maquinário, trabalhando, trabalhando, trabalhando... Que pena! O corpo estava lá, mas a alma já se foi há muito...


Meio-dia e 12 minutos de 17 de julho de 2012.

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