sábado, 7 de setembro de 2013

Poesia sem título oitava

Xilambuca daqui, xilambuca de lá

mas lá dentro da jaula interna

dentro da velha janela externa

o olhar repreendido pela júbila cisterna

se escondendo em verdadeira trincheira de guerra

cortados os eruditos tocos de perna

pela nostálgica motosserra

após muitos fogos-de-artifício coagulantes

comidas e bebidas delirantes

exposto o pescoço pelo teto solar extravagante

(e não pelo teto torto)

a mil por hora escafedeu-se

para bem longe daquilo que é morto

rodopiando sobre nuvens embriagantes

entre taças de champanhe e alucinógenos variantes

subiu aos céus o bom Jesus

dono do seu próprio nariz

do peito, das pernas e do seu próprio cu!


18 horas e 44 minutos de 3 de janeiro de 2013.

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