sábado, 28 de maio de 2011

Poesia sem título quarta

Tem gente estranha, eu sei

Gente que não é daqui

Gente d'outro lado do muro

Gozando prazeres


Será que é gente mesmo

Ou nem gente é?

Talvez projeções humanas

Num mundo ilusório, vivendo vida real

Sentindo na pele aquilo que é bom

Fugindo da trama tristonha de uma vida normal


Querem, desejam, anseiam por algo

Será que sabem? Não sei.

Talvez sejam certos, esvairem a alma

A todo momento borbulham emoção

Amor? Quiçá.


Invadem, permutam, sossegam

Tranquilos no meio da guerra

Não sabem que é guerra, nem sabem

Pra quê saber? Sofrer? Melhor não.


Deixem vagar, deixem viver

Estórias para contar

Num domingo ensolarado típico

Descansarão seus corpos

Na segunda retornam, e tudo começa outra vez.


23 horas e 4 minutos de 13 de março de 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário