Caia sobre mim, tira-me desta história
Os olhos já não podem mais
Peço com louvor, tira-me
Os nervos também se esqueceram
Tudo se apagou aqui, apenas
trovões pareço ouvir, a chuva incessante de um início de ano inconstante
Com tantas chances sonhei, mal posso respirar
O esboço do futuro encurrala o presente
Traz à tona verdades inconvenientes
Caminhos errados não faltam
Parecem chamar: “Vem”
Mas o eixo central me impede
De partir para outro lugar
Quero mais do que tudo, eu já sei
Talvez seja a hora de olhar ao redor e ver o quanto vale a pena lutar
Por mais que pareça frustrante
Meu caminho vou fazer e
só eu sei como continuar.
18 horas e 43 minutos de 1° de fevereiro de 2010.
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