sábado, 28 de maio de 2011

Poesia sem título terceira

Caia sobre mim, tira-me desta história

Os olhos já não podem mais

Peço com louvor, tira-me

Os nervos também se esqueceram

Tudo se apagou aqui, apenas

trovões pareço ouvir, a chuva incessante de um início de ano inconstante

Com tantas chances sonhei, mal posso respirar

O esboço do futuro encurrala o presente

Traz à tona verdades inconvenientes

Caminhos errados não faltam

Parecem chamar: “Vem”

Mas o eixo central me impede

De partir para outro lugar

Quero mais do que tudo, eu já sei

Talvez seja a hora de olhar ao redor e ver o quanto vale a pena lutar

Por mais que pareça frustrante

Meu caminho vou fazer e

só eu sei como continuar.


18 horas e 43 minutos de 1° de fevereiro de 2010.

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