sábado, 14 de janeiro de 2012

Domingo

É no domingo que as angústias ferem e as feridas gritam

É no domingo que a tristeza vem mais profunda

É no domingo que o corpo parece não se mover

É no domingo que as lágrimas ensejam escorrer

É no domingo de chuva que as nuvens cospem pra fora todo o sofrimento

É no domingo que as luzes parecem não iluminar mais

É num domingo que as memórias e lembranças e histórias viram filme

É sempre no domingo que a fome bate mais tarde

É sempre num domingo que aperta a saudade

É num domingo que a fumaça do cigarro passa lenta

É num domingo que o banho é o único aconchego

É no domingo que o som toca mais alto

É no domingo que as trancas não se abrem

É, e sempre será no domingo

pois domingo é o dia do pensar

Amanhã nada mais disso existirá


19 horas e 29 minutos de 13 de novembro de 2011.

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