É no domingo que as angústias ferem e as feridas gritam
É no domingo que a tristeza vem mais profunda
É no domingo que o corpo parece não se mover
É no domingo que as lágrimas ensejam escorrer
É no domingo de chuva que as nuvens cospem pra fora todo o sofrimento
É no domingo que as luzes parecem não iluminar mais
É num domingo que as memórias e lembranças e histórias viram filme
É sempre no domingo que a fome bate mais tarde
É sempre num domingo que aperta a saudade
É num domingo que a fumaça do cigarro passa lenta
É num domingo que o banho é o único aconchego
É no domingo que o som toca mais alto
É no domingo que as trancas não se abrem
É, e sempre será no domingo
pois domingo é o dia do pensar
Amanhã nada mais disso existirá
19 horas e 29 minutos de 13 de novembro de 2011.
É mesmo no Domingo.
ResponderExcluirSim!
Subscrevo integralmente!