sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Poesia sem título nona

Impulso para a realidade

Um verdadeiro ímpeto embaralhado de emoções

Fluxo ilusório constante, nocivo

Curto e intenso



Nada mais que necessidade

Explosão de pensamentos, prazer momentâneo

Ciente de si, dos riscos

Emerso num caldeirão de futilidade



Aproveitara o instante, pois sabia que era único

Sabia que era perfumado, saboroso, táctil

Sensualidade sexual e erótica, domável

que expulsa o sofrimento



Eclode do que era necessário

sabendo o que ainda havia por vir

Insere-se num mundo novo, escuro

sujo, pútrido, violento, funesto...

prazeroso.



Sabia mais, sabia tudo

chegava longe, mais longe que havia chegado

E não chorava, pouco sentia

Sentia o agora, and the time is running fast, man

e não é hora de pensar.



Culminou à tragédia? Podia.

Mas não, segue adiante, mantém-se firme

mais ainda do que era.

E agora já sabia, sabia muito

Decidido despediu-se sutilmente,

com lágrimas mentais, mas partiu.



10 horas e 59 minutos de 27 de março de 2010.

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