quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Profecia matineira

Como espinho de alcachofra amarrei minha boca

No céu, nos olhos e no convés

Você fingiu pra mim a tua história

E eu apegado em você me desfiz das três horas

Você jogou poeira em mim

Mas quando você pedir “eu vou”

Te digo, meu amor, que vou

E se você soubesse o quanto eu sou

Não se distrairia mais com o traidor

Fecharia os olhos e esqueceria tudo, tudo


Vai, vem comigo navegar

O meu barco tá atracado pra você pisar


Vai, quero ver que sou

eu te amo, meu amor

não duvide, por favor...


Quase duas da noite de 20 de fevereiro de 2013.

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