quarta-feira, 20 de abril de 2011

Amor

Amor

Quando ao calor da madrugada

Desatina na mais profunda

E sobre ele calam-se de repente

Eis que surge o tenebroso e tão risonho

Sentimento.


E se sentires vibrar por dentro e

Ao mesmo tempo estático

Sem que percebas

Nada pode ser além dele.


Nem ao menos uma ação

É precisa para ele

Pois sem que haja a matéria

Estará sempre intenso.


E sem dizeres, sem pensar

Surge ele e insurge

Mesmo no sofrimento

Ele se faz presente.


E se tentarem o detê-lo

Ou até enegrecê-lo

Na mais sensata das dores

Ou nas horas em que esteja

Estará lá dentro

Puro e ingênuo.

2 horas e 30 minutos de 16 de dezembro de 2006.

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