quarta-feira, 27 de abril de 2011

Poesia sem título segunda

O deleite do último trago

No meio do nada espasmos rasgados

Buscando saída no meio do encalço

Olhando a vida de cima pra baixo


Silêncio noturno

Pensamentos vagando chegando a Saturno

A morte vívida sentada ao meu lado

Encontro fagulhas no meio do fardo


Vozes diversas talvez de crianças

Crianças crescidas atrás de esperança

É pena sofreram tanto

Na madrugada sombria qualquer passo é tarde

O pigarro travado

O passar mecânico, zumbidos

E na minha cabeça uma luz


Ó feixe divino que chega tardio

Ainda é tempo

O recomeço é agora

E nesta luta sem fim me mantenho em silêncio.

24 de dezembro de 2009.

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