quinta-feira, 14 de abril de 2011

Reflexão sem título primeira

Como pode viver com tal desencanto emocional, perdido entre o amor inexplicável para a razão humana, que em seu primeiro suspiro de tristeza derrama toda uma estrutura mental sobre a própria cabeça, perfurando profundamente o já putrificado coração que sofre cada dia mais sem saber ao menos o porquê de tanto sofrimento.

Descobrirei algum dia a razão do sofrer, que a inércia como sentido principal, aflige o mais puro dos homens, o único que guarda ainda em si algo generoso. Enfim lágrimas escorrem do rosto já inanimado, que ao relento frio vagarosamente se estirpe dentro do próprio crânio, desdobrando em mil pedações os restos encefálicos que ainda sobraram após a grande batalha mental travada entre dois elementos essenciais para a nossa (minha) sobrevivência: amor e atitude.

Ó Deus, porque judiais tanto do pobre mortal, que por indiferença, sofre profundamente, resguardando estas queixas apenas para si, e sofrendo arduamente sozinho em seu atual plano mental. Ajudar-me-á, ou esqueça de vez minha existência.

À Noite de 15 de agosto de 2005.

Nenhum comentário:

Postar um comentário